Sinopse:
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Filme biográfico do pintor Paul Gauguin, centrando-se nos anos passados no Tahiti. 1891, Gauguin foi para o Taiti para encontrar a sua pintura, como um homem livre, no lado selvagem, longe da moral, política e estética dos códigos da Europa civilizada. Embrenha-se na selva, enfrentando a solidão, a pobreza, a doença. Aí conhece Tehura, que se viria a tornar a sua mulher e o tema das suas principais obras. Filho de um jornalista francês e de uma escritora peruana, Eugène Henri Paul Gauguin nasce em Paris, no dia 7 de Junho de 1848. Após o golpe de Estado de Napoleão III, em 1851, a família deixa Paris e ruma a Lima, no Peru. Quando o pai morre, em 1855, a mãe regressa com ambos os filhos para França, ficando a viver na cidade de Orléans. Depois de uma adolescência atribulada, entre os 17 e 24 anos, Gauguin serve na Marinha Mercante e viaja por vários países. Em 1873, casa-se com a dinamarquesa Mette-Sophie Gad, com quem tem cinco filhos. Aos 25 anos, decide abandonar o emprego e dedicar-se exclusivamente à pintura. Esta decisão trouxe-lhe problemas económicos e, mais tarde, o fim do seu casamento. Entre 1891 e 1903, Gauguin viveu no Taiti, na Polinésia Francesa. O convívio com as populações locais permitiu-lhe radicalizar ainda mais a visão artística que já havia inaugurado em França. Admirador das mulheres nativas, retratou-as nos seus quadros, quase sempre nuas. Foi também ali que conheceu Tehura, uma jovem que viria a ser sua mulher e que se transformaria na fonte de inspiração para algumas das suas obras mais importantes. Em setembro de 1901, Gauguin mudou-se para a ilha Hiva Oa, uma das Ilhas Marquesas, onde veio a falecer de sífilis.
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