Título Original: | As Grandes Batalhas de Portugal |
Realização: | Rui Pinto de Almeida |
Produção: | Braveant Multimédia |
Ano: | 2006 |
Género: | Documentário |
Duração: | 3x ±50 minutos |
Origem: | TVrip |
Sinopse: |
Três documentários sobre as batalhas de Aljubarrota, La Lys e Operação Nó Górdio. Três documentários sobre algumas das batalhas mais significativas da história do país - Aljubarrota, La Lys e Operação Nó Górdio -, tendo como ponto de partida os estudos publicados na coleção "As Grandes Batalhas de Portugal". |
Ep01 - Batalha de Aljubarrota
A morte, sem filho varão, de D. Fernando I de Portugal em 1383, abriu a crise de sucessão e consequentemente uma guerra com Castela. O rei português era sogro do rei dos castelhanos, Juan I.
Lisboa e Porto, as grandes cidades do reino de Portugal, temiam agora o fim do seu poder a favor da hegemonia castelhana.
D. João, Mestre de Avis, aclamado Rei de Portugal nas cortes de Coimbra, pediu o apoio a D. Nuno Álvares Pereira e juntos defenderam, contra Castelhanos e Franceses, as pretensões de D. João I ao trono de Portugal.
A tática empregue pelo Condestável em Aljubarrota foi determinante para uma vitória impiedosa sobre as forças franco-castelhanas. No fundo, deu-se continuidade a uma nova tática empregue desde o início do século XIV na Europa: combate a pé, escolha criteriosa da posição no terreno, colocação de obstáculos no terreno e utilização de grandes quantidades de armas neurobalísticas, nomeadamente o arco longo.
A batalha teve um brutal impacto na sociedade castelhana e o clima de estabilidade que se veio a verificar no nosso país, abriu caminho para o Norte de África e mais tarde, para os Descobrimentos.
Ep02 - Batalha de La Lys
Em Fevereiro de 1917, os primeiros homens do Corpo Expedicionário Português (CEP) embarcam em Lisboa com destino à Flandres Francesa. Juntamente com franceses e ingleses vão lutar na que seria conhecida como a Primeira Guerra Mundial e que então se arrastava, sem solução à vista, desde 1914.
O cenário era de horror. Os portugueses, rurais e analfabetos na sua maioria, não estavam preparados para aquele tipo de guerra. As forças humanas e tecnológicas envolvidas e necessárias para o conflito, eram muito superiores à capacidade do País, que sofria internamente uma forte convulsão política e social.
Na madrugada de 9 de Abril de 1918, após meses na Frente Ocidental e sem o apoio logístico necessário, o CEP é surpreendido pela Ofensiva da Primavera.
Do lado português estavam cerca de 20.000 homens e do lado alemão 100.000 soldados preparados para varrer do mapa o setor português.
As baixas portuguesas foram muitas, cerca de 300 oficiais e 7.000 praças, entre mortos, feridos e prisioneiros. Em poucas horas, o sector português foi ocupado mas, "os bravos soldados portugueses", como lhes chamou posteriormente Douglas Haig, combateram com bravura na 1ª Linha, retardando a ofensiva e permitindo uma reorganização do 1º Exército Britânico.
Ep03 - Operação Nó Górdio
Em 1970, a Guerra Colonial não dava indícios de chegar ao fim.
Desde 1964 que no Norte de Moçambique, o dia-a-dia dos soldados portugueses era marcado pelas ações da guerrilha. A FRELIMO controlava o planalto dos Macondes e a partir daí os movimentos dos portugueses.
O General Kaúlza de Arriaga, defensor do regime, é chamado por Marcello Caetano para resolver a questão.
Inspira-se na tática usada pelo exército americano no Vietname, junta o Exército, a Força Aérea e a Armada e planeia a Operação Nó Górdio, a maior operação militar levada a cabo nas colónias africanas.
O objetivo era eliminar as bases inimigas instaladas no planalto e estabelecer a liberdade de ação das forças portuguesas.
Os meios envolvidos face aos resultados obtidos, ainda hoje são controversos...
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