| Título Original: | Wer war Hitler (Who was Hitler) (The Hitler Chronicles) |
| Realização: | Hermann Pölking |
| Produção: | Epoche Media |
| Ano: | 2017 |
| Género: | Documentário |
| Duração: | 4x ±50 minutos |
| Origem: | TVrip |
| Legendas: | PT-PT |
| Sinopse: |
A vida e a obra de Hitler refletem-se de forma singular na interação com a imagem da sociedade nos anos de 1889 a 1945. Com base na mais extensa compilação de material de arquivo até à data, sendo quase metade fontes inéditas, a vida de Hitler é mostrada em detalhe no contexto social da primeira metade do século XX. Mais do que qualquer outra biografia de Hitler, a série documental retrata em imagens impressionantes, muitas delas a cores, a vida quotidiana europeia entre 1889 e 1945. |
Ep01 - 1889 a 1929
Desde uma infância tranquila na Áustria até problemas e dificuldades no liceu: quando jovem adulto, Hitler passou fome e chegou a ser sem-abrigo aos 2 meses. Foi apenas após a morte prematura dos seus pais e após receber a herança do seu pai que conseguiu ter algo semelhante a uma vida normal em Munique, a sua cidade de eleição. É também aqui que se junta a um exército pela primeira vez, voluntariamente. Durante a Primeira Guerra Mundial, Hitler foi instalado no NSDAP como informador da polícia. Rapidamente assume um papel de liderança e moderniza o partido. Admirando a "Marcha sobre Roma" de Mussolini, tenta um golpe em 1923, mas falha e é preso. No seu ano de prisão, escreve "Mein Kampf" e, ao sair, restabelece o NSDAP e desenvolve o partido num movimento poderoso, mesmo que os vibrantes anos 20 não clamem por nacionalismo.
Há medida que a crise se acentua, aumenta o crescimento do partido. No início dos anos 30, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães ganha eleitores em todas as eleições. Hitler é nomeado chanceler do Reich quando as potências conservadoras esperam que ajude a livrar-se dos comunistas. Mas através de mentiras e pura violência, Hitler livra-se dos adversários políticos e finalmente daqueles que o levaram ao poder. O seu poder torna-se irrestrito e ilimitado. Hitler é chanceler e presidente vitalício e admirado pelas pessoas que ignoram a perseguição aos doentes mentais, aos inimigos políticos e aos judeus. A Alemanha é admirada e temida ao mesmo tempo pelos outros países. Entretanto, Hitler acumula fortunas e esconde a sua vida privada em Obersalzberg, entretanto declarada área restrita. Propaga um estilo de vida espartano enquanto se banqueteia com a sua amante.
Após a ocupação da Checoslováquia, o mundo sustém a respiração, apreensivo com a hipótese de Hitler arriscar a paz europeia. Protegido pelo pacto Hitler-Estaline, invade a Polónia. Inevitavelmente, Grã-Bretanha e França declaram guerra, e Hitler fica perplexo, apesar de todos os avisos, mas mantém o seu plano. O Ocidente torna-se passivo, e depressa Hitler atinge num ápice o poder militar. Quase todo o continente europeu está sob o controlo da Alemanha. No Oriente, porém, a situação é mais complicada: distâncias enormes, mão-de-obra ilimitada e, sobretudo, o inverno muito, muito frio da Rússia.
Hitler organiza pessoalmente um programa de eutanásia, subestimando a resistência da Igreja. Enquanto o assassínio de doentes mentais necessita de ser abrandado, a expulsão de judeus é expandida para uma escala industrial. Os prisioneiros de guerra russos são brutalmente assassinados, abusados ou deixados à fome. A maioria dos alemães conhece estes crimes, mesmo que se recusem a reconhecê-los. As decisões militares de Hitler tornam-se desastrosas, as derrotas aumentam, as frentes desintegram-se. Depois de Estalinegrado, a liderança militar percebe que a guerra está perdida. Os aliados ocidentais derrotam as tropas alemãs em Itália e em África. Os russos empurram o exército alemão de volta para leste. Mas mesmo após o Dia D, Hitler recusou qualquer ideia de rendição, e o povo alemão ainda acreditava no seu líder e aguardava a prometida reviravolta milagrosa. Só quando os russos estavam a 500 metros do bunker da Chancelaria do Reich é que Hitler aceitou a derrota total.
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