Daqui Houve Resistência

 

   
Título Original: Daqui Houve Resistência
Realização: Edgar Pêra, Carlos Amaral
Produção: Bando à Parte
Ano: 2025
Género: Série
Duração: 5x ±45 minutos
Origem: TVrip


   
Sinopse:
Série baseada em factos e personalidades reais, sobre a resistência e luta antifascista, centrada a norte de Portugal, durante os treze anos que antecederam o 25 de abril de 1974.

Série que retrata, ao longo de 5 episódios, a luta contra a ditadura em Portugal a partir de diferentes locais, numa perspetiva descentralizada da resistência antifascista. A série explora os sacrifícios e a coragem de operários, estudantes, militares e ativistas políticos, ao enfrentarem a repressão do regime de Salazar, que irão contribuir para as transformações sociais e políticas do país com a Revolução dos Cravos de 1974. Através de testemunhos reais, a série revela como, em várias localidades, a resistência ao fascismo teve diferentes formas, desde a clandestinidade política até as ações mais diretas. Ao focar em figuras anónimas e em movimentos menos conhecidos, "Daqui Houve Resistência" reforça a ideia de um retrato humano e plural do caminho para a liberdade, mostrando que a mudança nasceu de múltiplos pontos do país e de quem ousou resistir.

 

Ep01 - A Crise Académica

Em 1969, a Crise Académica marca um ponto de viragem em Portugal e coloca Alberto Martins no centro deste movimento de resistência. Como líder da Associação de Estudantes de Coimbra, Alberto é o responsável pelo início da crise que desafia diretamente o regime e as suas políticas educacionais. O episódio acompanha a crescente oposição ao regime e à guerra colonial pelos estudantes universitários que enfrentam a repressão militar e policial. Ao mesmo tempo, Rui Guimarães, um oficial militar envolvido na guerra colonial, trava uma luta interna quando observa os jovens cadetes a serem castigados por estarem contra uma guerra injusta. As tensões entre os estudantes e as forças armadas precipitam a ditadura de Salazar para o seu fim.

Ep02 - A Luta Armada

Casimiro Ribeiro, após desertar da guerra colonial e fugir para França "a salto", une-se à L.U.A.R. na luta contra a ditadura portuguesa. Em Paris, Casimiro envolve-se em atividades clandestinas, incluindo o assalto a um carro-forte do para financiar a luta armada. A sua vida toma um rumo ainda mais perigoso quando, durante o regresso a Portugal, cruza-se com o agente Nogueira, colocando em risco tanto a missão para derrubar o regime como a própria liberdade.

Ep03 - A Oposição Democrática

Em pleno regime ditatorial de António de Oliveira Salazar, os anos de 1965 a 1968 marcam a resistência ao fascismo pelo grupo Democratas de Braga, com figuras como Santos Simões, professor e visionário cultural, e Eduardo Ribeiro, amigo inseparável na luta contra a farsa eleitoral desses anos de repressão. Em Guimarães, a oposição ao regime intensifica-se, enquanto a PIDE vigia, persegue e reprime brutalmente qualquer sinal de subversão. Neste primeiro episódio, a série retrata as tensões políticas, os sacrifícios pessoais e os laços forjados na luta pela liberdade, antecipando as mudanças que culminariam na Revolução de 1974.

Ep04 - A Luta Operária

Na crescente tensão das fábricas têxteis de Guimarães, os operários como João Ribeiro e Lurdes Mesquita lideram a luta por melhores condições de trabalho e justiça social. A greve na fábrica, desencadeada por abusos e opressão do patrão Mello, ganha força enquanto os trabalhadores se mobilizam para organizar um sindicato verdadeiramente representativo. No entanto, as autoridades do regime, incluindo a PIDE, não tardam em reprimir as manifestações, com prisões e violência. Com o apoio da Liga Operária Católica, Lurdes e seus aliados enfrentam a dura realidade da luta sindical, buscando unir os trabalhadores e conquistar a vitória nas eleições do sindicato, mesmo diante de ameaças e retaliações.

Ep05 - A Revolução

No último episódio, a Revolução dos Cravos é retratada a partir das ações de Rui Guimarães, que enfrenta o Coronel Mendonça e assume o comando do Regimento de Infantaria 8 para apoiar o movimento revolucionário. Enquanto isso, Casimiro Ribeiro resiste à brutalidade da PIDE, e Santos Simões participa na organização das bases para uma sociedade democrática. A libertação de presos políticos e as manifestações em Guimarães simbolizam o fim do fascismo, com a vitória sobre a opressão e a esperança pela democracia e liberdade em Portugal.

 

 

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